Descrição
Peso: 50g
Nome Botânico: Mentha Pulegium.
Propriedades Terapêuticas: O poejo, muito usado como tempero nalgumas regiões do país, contém diversos principíos ativos, nomeadamente, óleo essencial com pulegona, mentol, pineno ou limoneno com ação antiviral, antibiótica, estimulante do sistema imunitário e da digestão. Esta planta, muito comum no Alentejo, contém ainda substâncias amargas com ação no aparelho digestivo. Os taninos e ácidos fenólicos presentes nesta planta tem uma ação antioxidante.
Principais indicações
– Falta de apetite
– Digestões lentas e difíceis
– Discinesia biliar
– Gripes, constipações, resfriados
– Dor de cabeça e tosse
Modo de Usar: infusão de 5 min de uma colher de chá da planta por chávena. Dependendo da condição, pode-se beber até 3 xícaras deste chá por dia.
O que dizem os estudos científicos
Os efeitos anti-helmínticos do poejo (contra o parasitas intestinais echinococcus granulosus) foram reconfirmados num estudo realizado na Universidad Nacional de Mar del Plata na Argentina. Também a hortelã-pimenta demonstrou um efeito para o mesmo problema, embora com intensidade menor. Vários estudos recentes confirmam o efeito antioxidante e antimutagénico do poejo e de outras mentas.
O mesmo tem sucedido com o efeito antibiótico, com uma especificidade para a klebsiella, reduzindo a sua resistência aos antibióticos convencionais. Um estudo realizado pela Universidade de Navarra, em Espanha, e publicado na Phytotherapy Research em 2010, aponta ações neuroprotetoras e neuroquímicas do poejo, com ação inibidora das MAO, enzimas que degradam os neurotransmissores.
Um mecanismo que pode vir a justificar a sua ação ao nível de doenças do sistema nervoso central, como o Alzheimer, o Parkinson ou a depressão. Um estudo do Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (iBET), localizado na Estação Agronómica Nacional, em Oeiras, associa-lhe ainda componentes com potencial efeito antitumoral, tal como sucede com a cereja, o agrião e a hortelã.
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